quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Conselheiro Tutelar é denunciado por abusos sexuais

Muito se ouvia falar em abusos cometidos por membro do Conselho Tutelar, mas até então não se denunciava e muito menos se provava alguma coisa. Recentimente três adolescentes, uma de 12 e duas de 14 anos resolveram denunciar, e, contra exatamente o conselheiro de quem já haviam várias queixas, o conselheiro Carlos Alberto vulgo “Bate lata”.

Segundo uma das adolescentes, no dia 30 de outubro ela se encontrava na casa da conselheira Marilândia quando chegou o conselheiro Carlos Alberto vulgo “Bate Lata” para pegá-la, levando-a primeiro para a casa do senhor Marcos Paulo onde merendou, em seguida a levou para a sede do Conselho Tutelar, chegando lá ele trancou a porta apagou a luz beijando, em seguida, seu rosto e tirando a sua blusa, depois que a adolescente mostrou resistência, o conselheiro devolveu a blusa da mesma e a levou para a casa dele, que saiu em seguida, depois, cerca de uma hora, o conselheiro retornou para pegar a adolescente, dessa vez ele a levou para o Manos Unidos, chegando lá pediu para que ela tirasse a sua roupa, agarrando-a a força, beijando sua boca, chupando seus seios, passando a mão em suas pernas e em suas partes íntimas além disso o conselheiro a chantageou dizendo que se ela não permitisse que ele a agarrasse ficaria lá sozinha, ela cedeu, pois não morava na cidade e não saberia voltar. Depois do acontecido o Conselheiro pegou a adolescente e a levou para assistir jogo no campo do Rock, onde ficaram por cerca de meia hora, em seguida o mesmo levou a adolescente de volta para a casa da Conselheira Marilândia.

A segunda adolescente disse que o conselheiro ia frequentemente na sua escola onde vivia pedindo, para a mesma, uma chance. Em uma das vezes chegou a chamá-la na porta de sua sala de aula e pediu para ela sair com ele. No dia 04 de novembro o conselheiro foi até a escola da adolescente e falou à gestora, daquela escola, que a adolescente tinha brigado e que precisava conversar com ela, diante do problema a gestora chamou a adolescente e os deixou sozinhos na sala dos professores. Depois que os dois ficaram sozinhos o conselheiro disse à adolescente que não ia parar de persegui-la enquanto não conseguisse o que queria, ouvindo isso a adolescente saiu da sala o deixando sozinho.

A terceira adolescente disse que estava na residência da senhora Elzimar, presidente do Conselho Municipal dos Diretos da Criança e do Adolescente, quando por volta das 17:00 horas chegou o conselheiro Carlos Alberto “Bate-Lata” com o argumento que levaria a mesma para comprar roupas, pois os Conselheiros Tutelares haviam feito um acerto de que cada um compraria uma muda de roupa para a mesma, crente que sairia para compra roupas, a menor saiu em uma moto com o conselheiro que primeiro deu umas voltas pela cidade com a adolescente, depois a levou para o Agrícola (Unidade da UEA), retornou deu mais voltas pela cidade e finalmente, depois que a noite caiu, a levou para a estrada do Aeroporto, chegando lá disse que levaria a menor qualquer dia desses para um banho, em seguida começou a assediá-la, tocando em seus seios e corpo, beijando-a no pescoço, foi quando a menor pediu que ele parasse se não ela iria gritar. Depois de tudo isso o Conselheiro a levou para uma loja, comprou uma saia e a retornou para a casa da senhora Elzimar.

No dia 28 de novembro, há três dias, houve uma audiência, referente ao caso da terceira adolescente desse texto, onde o acusado recebeu a pena e irá pagar uma cesta básica no valor de R$ 255,00 (duzentos e cinqüenta e cinco reais) para a ADENA.

Além disso, o Conselheiro Tutelar denunciou a Presidente do Conselho Municipal de está atrapalhando seu trabalho, isso porque a Conselheira proibiu a entrada do mesmo nas escolas enquanto o processo está em andamento. A denúncia foi aceita pelo juiz e promotor, com isso o Conselheiro tutelar vai continuar “fazendo seus trabalhos” como se nada tivesse acontecido.

Segundo informações, a Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente vai ter que levar o caso a outros meios seja a outras instâncias ou até mesmo a mídia já que por aqui não está sendo feito muita coisa. A prefeitura até o momento não se manifestou quanto à formação do novo Conselho Municipal. No Conselho anterior houve alguns afastamentos e as vagas precisam ser preenchidas.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

69º DP de Novo Aripuanã fez a segunda maior apreensão de drogas

            Aos dezenove (19) dias do mês de outubro de 2010, por volta das 15h20min aproximadamente, na cidade de Novo Aripuanã/AM, na delegacia do 69º DP, onde se encontrava presente o Senhor PAULO PEREIRA DO NASCIMENTO FILHO – CB QPPM, Chefe de Polícia Titular deste DP, e o CONDUTOR: RAIMUNDO FRANCISCO CORRÊA COSTA, Policial Militar, que  apresentou à autoridade policial os acusados MARCIO DERLI DE OLIVEIRA KLEGLER brasileiro, natural de Ji-paraná/RO, solteiro, com 33 anos de idade, comerciante, filho de Ari Paulo Klegler e Lourdes de Oliveira Klegler. O acusado chegou nesta cidade uma semana atrás aonde veio com a finalidade de colocar uma lanchonete, residente e domiciliado na cidade Apuí/AM e PAULO MAGNO KLEGLER brasileiro, natural de Ji-paraná/RO, convivente, com 27 anos de idade, açougueiro, filho de Ari Paulo Klegler e Lourdes de Oliveira Klegler, residente e domiciliado na cidade Apuí/AM, não sabendo informar o nome da Rua que reside na cidade de Apuí/AM. Os meliantes foram  presos em flagrante delito, por prática de crime tipificado no artigo 33, da Lei n°. 11.343/2006 (trafico de entorpecentes), ocorrido em uma casa localizada na esquina da Rua João de Oliveira c/ a estrada da UEA no bairro do tucumã nesta cidade, após uma rápida ação policial foi realizada a apreensão de 655g de Pasta Base, 495g de maconha prensada e 10 pacotes de bicarbonato pesando 360g que seria usado na mistura da droga para a comercialização da mesma. Que foram apreendidas também 02 (duas) motocicletas, sendo, uma TWISTER na cor vermelha e uma XL 200, na cor branca. Possivelmente as referidas motocicletas seriam usadas pelos acusados durante a venda da droga e 02 (dois) aparelhos celulares das marcas, Nokia e Motorola e uma quantia em dinheiro no valor de R$ 47, 00, reais em espécies, a ocorrência foi registrada em livro próprio do DP ás fls. nº. 36 VRS. O condutor encontrava-se de serviço no prédio do 69°DPC, quando foi acionado pelo Chefe de Polícia do DP que havia atendido inúmeras ligações, feita através do telefone 190, de que em uma casa, localizada na estrada da UEA próximo ao galpão da Prefeitura, elementos não identificados estariam vendendo droga. Diante das informações e da solicitação do Chefe de Polícia o condutor em companhia de demais policiais, inclusive do Chefe de Polícia se deslocaram na VTR rumo ao local informado pela denúncia. Chegando lá encontramos 03 (três) elementos sentados no quintal tomando cerveja, dois dos elementos eram desconhecidos e outro era o moto-taxi OSVALDO. Ao sairem da VTR um dos elementos rapidamente saiu em direção a porta da casa quando o condutor mandou voltar e após uma revista nos elementos e no local aonde eles estavam, encontraram um prato sujo com pó na cor branco parecendo ser cocaína. O SD LEONAN se afastou um pouco indo até a porta da cozinha da casa em companhia do CB QPPM PAULO FILHO deram com uma porção de substância entorpecente (pasta base) enrolado dentro de um saco plástico. Em seguida passaram a revistar a casa, onde dentro do guarda roupa foi encontrado outra porção de substância que pelo odor forte e cor esverdeada apresentava ser maconha prensada. Dando prosseguimento no ato continuo foi encontrado na gaveta de uma cômoda 10 saquinhos de bicarbonato, sendo que um dos saquinhos estava aberto dentro do prato, que depois um dos acusados disse que seria usado para misturar com a droga que foi apreendida. Após a constatação dos fatos e materialidade do crime os acusados receberam voz de prisão sendo os mesmos informados de seus direitos constitucionais conforme preceitua a Constituição Federal. A droga foi apreendida e os acusados foram colocados dentro da VTR e conduzido a DP para realizações dos procedimentos de praxe. O moto-táxi Osvaldo foi liberado em seguida, pois, segundo os próprios traficantes, estava ali apenas para receber uma corrida.


            Os acusados estão em uma cela na 69º DP de Novo Aripuanã a disposição da justiça.
Veja como foi o depoimento dos acusados:
Em seu depoimento o 1° FLAGRANTEADO, declarou chamar-se MARCIO DERLI DE OLIVEIRA KLEGLER disse, quando perguntado a respeito da porção de droga que foi apreendida, respondeu que a droga não é dele, pois a mesma pertencia ao seu irmão PAULO MAGNO KLEGLER, e que não sabia que o mesmo estava com essa porção de substancias entorpecentes guardada em casa. Quando perguntado se seu irmão estava vendendo a referida droga, respondeu que não sabia, pois seu irmão havia chegado nesta cidade na noite anterior, dia 18/10/2010 vindo da cidade de Apuí/AM. Quando perguntado se sabia informar se seu irmão já foi preso alguma vez e por que motivo, respondeu que por envolvimento em trafico de droga, pensão alimentícia e briga. Quando perguntado sobre qual das motocicletas apreendida era de sua propriedade, respondeu que a TWISTER na cor vermelha. Em seguida foi perguntado se conhecia o moto-taxi OSVALDO e o que ele estava fazendo na sua casa na hora da sua prisão, ele respondeu que sim, pois ele estava me ajudando a arrumar um ponto comercial pra colocar uma lanchonete e que eles estavam tomando uma cerveja, e que conheceu o moto-táxi através do DIONISIO. Quando perguntado se por outras vezes já havia sido preso e por que motivo, respondeu que por duas vezes, pela Lei Maria da penha e lei seca. Quando perguntado se era usuário de droga, respondeu que sim. Em seguida, foi perguntado quantos papelotes ou porção de droga usa, por dia ou noite, ele respondeu que uso de vez enquanto quando está bebendo. Quando perguntado onde adquiria droga para consumir, respondeu que aqui mesmo, nesta cidade, e que depois que chegara tinha comprado umas duas vezes de um rapaz na praça municipal. Quando perguntado se conhecia ou sabia informar as característica desse rapaz, respondeu que ele é moreno alto que anda sempre de bicicleta, mas, não sabia o nome dele. Quando perguntado que tipo de droga o rapaz havia lhe vendido, respondeu que era pó (cocaína). Quando perguntado quanto paga por cada papelote de droga que compra, respondeu que no valor de R$: 20,00, reais. Quando perguntado se vende droga, respondeu que não, nunca havia vendido só era apenas consumidor. Quando perguntado por que quando percebeu a chegada da Polícia tentou evadir-se pra dentro da casa, respondeu que foi apenas uma impressão dos policiais. Quando perguntado se sabia informar a quanto tempo seu irmão comercializa droga, respondeu que não sabia que ele tinha essa droga em casa. Quando perguntado a respeito dos três aparelhos celulares apreendidos dentro da sua casa durante operação policial, respondeu que um era dele e os outros dois achava que era do seu irmão. Quando perguntado se a sua motocicleta possuia documentação, respondeu que sim.


           O 2° FLAGRANTEADO, declarou chamar-se PAULO MAGNO KLEGLER brasileiro, natural de Ji-paraná/RO, convivente, com 27 anos de idade, açougueiro, filho de Ari Paulo Klegler e Lourdes de Oliveira Klegler, residente e domiciliado na cidade Apuí/AM mas não sabia informar o nome da Rua. Quando perguntado a respeito da porção de droga que foi apreendida encontrada sob sua guarda dentro da casa do seu irmão onde estava morando, respondeu que a droga era dele e que a trouxe pra usar e vender na cidade, pois achou barato. Quando perguntado quanto pagou por toda droga apreendida sob sua guarda, respondeu que pagou R$ 1. 500, 00, reais. Quando perguntado de quem comprou a droga, respondeu que havia comprado de um rapaz no porto desta cidade. Quando perguntado se sabia informar o nome do rapaz de quem havia comprado a droga ou se sabia descrever as características do mesmo, respondeu que tinha sido à noite, num local escuro e não dava para perceber como ele era. Em seguida foi perguntado quando havia chegado nesta cidade, respondeu que já fazia algum tempo, mas ou menos uns vinte dias. Quando perguntado se sabia dizer qual o dia que mais ou menos tinha comprado a droga, respondeu que fazia uns dois dias. Quando perguntado se sabia informar se seu irmão sabia que tinha essa droga guardada na sua casa dentro do guarda roupa, respondeu que não sabia informar e que se ele sabia o mesmo não havia dito nada. Quando perguntado se seu irmão é usuário de droga, respondeu que ele não era. Quando perguntado qual das motocicletas apreendida era de sua propriedade, respondeu que a motocicleta na cor branca XR 200. Quando perguntado se conhecia o moto-taxi OSVALDO e o que ele estava fazendo na casa onde foi preso, respondeu que sim, pois ele estava tomando umas cervejas. Quando perguntado se por outras vezes já tinha sido preso e por que motivo, respondeu que uma vez por envolvimento com droga na cidade de Ji-paraná. Quando perguntado quantos papelotes ou porção de droga usava por dia ou noite, respondeu que mais ou menos umas 06 g por dia. Quando perguntado por quanto vendia cada papelote da droga, respondeu que vendia no valor de R$ 10, 00, reais. Em seguida foi perguntado se já tinha vendido algum papelote e quantos, mais ou menos, respondeu que ia misturar com o bicarbonato pra poder confeccionar as trouxinhas. Quando perguntado se sabia informar a quanto tempo comercializa droga, respondeu que não, mas fazia pouco tempo. Quando perguntado se o valor de R$ 47, 00, reais era da venda da droga que foi apreendida sob a sua guarda, respondeu que sim. Quando perguntado por que praticava esse tipo de crime, respondeu que por ganância – “sei lá” disse ele. Quando perguntado se tinha algum aparelho celular que foi apreendido, durante a operação policial, respondeu que não tinha celular, pois quem tinha era o seu irmão. Quando perguntado se a sua motocicleta tinha a documentação, respondeu que sim.



       

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Posse do prefeito em Novo Aripuanã

          Mais um dia para entrar  na história de Novo Aripuanã. Às 12:00 horas aconteceu na Câmara Municipal de Novo Aripuanã a cerimônia de posse do novo prefeito da cidade. Após, praticamente, dois anos da eleição, "finalmente" toma posse o senhor Aminadab Meira de Santana com seu vice Sebastião Silva. Sob a presidência do Vereador Roberval Weckner, estiveram na sessão os vereadores: Marcos Paulo dos Santos Pinto, Marcos Queiroz Lima, Juscelino Ferreira Alho Pinto, José Augusto Rodrigues, Francisco Lima Ferreira, Pergentino B. Carvalho Neto e Raimundo Brasil Alho, com a presença do MM. Juiz da comarca Dr. Rommel Júnior Queiroz Rodrigues, o promotor e o povo que depositou sua confiança no prefeito Aminadab. A sessão solene de posse ao cargo de Prefeito e Vice-Prefeito para tomarem posse aos cargos conforme cumprimento do acórdão proferido nos autos do Recurso Especial nº 35.366, onde foi cassado o registro de candidatura do atual prefeito Sr. Hilton Laborda Pinto, implicando isso na posse imediata do segundo colocado mais votado no pleito de 05/10/2008, o Sr. Aminadab Meira de Santana no cargo de prefeito e de seu companheiro de chapa, Sr. Sebastião Almeida da Silva.




 

terça-feira, 28 de setembro de 2010

FestLendas - 2010

           No último final de semana Novo Aripuanã mostrou sua arte. O FestLendas 2010, esse festival acontece todos os anos no centro cultural da cidade. São três noites de muita emoção, na primeira noite a atração ficou por conta do festival das quadrilhas: Quadrilha Epalha Brasa que neste ano foi a terceira colocada, Quandrilha Teatral, que foi a segunda colocada e a Quadrilha da 14 que sagrou-se Bi-Campeã do festival deste ano.


          A segunda noite de festival aconteceu o Festival de Cirandas: a primeira ciranda a se apresentar foi a Ciranda Jovens unidos. Ficou em segundo Lugar.


          A segundda ciranda a se apresentar foi a Ciranda do Amor. Terceira colocada.




       A última a se apresentar foi, com mérito, a grande Campeã do festival de cirandas de 2010. Ciranda Raça Aripuanense:







Parabens! Ciranda Raça Aripuanense!
         Na terceira noite, a mais esperada, aconteceu a apresentação das lendas, a primeira a se apresentar foi a lenda do Jurupari, seguida pela Tucumã e a última foi a Lenda do Apurinã.
          A Lenda do Apurinã, terceira colocada do festival, com o tema: Mitos Novo Aripuanenses e com o histórico Lenda do Apurinã, o guereiro mura: Contam que a muitas luas passadas, diziam os nossos antigos, que aqui viviam filhos e netos, combatentes guerreiros de Apurinã.
          A história começa no Alto amazonas, em território distintos e diferentes, moravam lá duas tribos conhecidas por: Tribo das Amazonas e Tribo dos Kiowas. A Tribo das amazonas era uma raça típica de mulheres lendárias e bravas guerreiras, que não permitiam a co nvivência com outras espécies do sexo oposto, a não ser na época do acasalamento que celebravam apenas como forma de procriação, para assim aumentar e proliferar seu grupo, somente as Índias permaneciam na tribo enquanto os nascidos índios eram sacrificados. Damã, filha primogênita da cacique da aldeia, preparada dentro dos costumes para preservar e respeitar as culturas e tradições de sua nação, a qual teria recebido benção de sua mãe para representá-la  e substituí-la como chefe da aldeia. Na Tribo dos Kiowas, índios e índias, pacíficos donos da mata. Rios, caças e peixes, suas culturas ancestrais perpetuam-se, nas danças e crenças, nos mitos, na apresentação dos arcos e flechas, com um riscado roxo espalhados no corpo, com enfeites de penas coloridas. Em seus rituais clamavam por seu deuses para proteger e prosperar sua nação. Onde Apurinã, filho do cacique e erdeiro da casta sagrada destacava-se por sua coragem, bravura, astúcia e liderança.
          Num certo dia, o guerreiro Apurinã, nas suas caçadas rotineiras, sem se dar conta adentra o território das Amazonas, deparando-se com uma bela cunhã por nome de Damã, no meio da mata, que por encanto num relance de olhar surge uma grande paixão, "um amor proibido", pelos custumes das amazonas. A guerreira profana seus costum e se entrega ao amor. A mando da cacique, Damã era vigiada pela indiazinha Uratê, como forma de prepará-la para preservar e perpetuar os costumes e tradições de sua tribo. Uratê, ao saber do romance de Apurinã com Damã não guarda segredo e conta à cacique o ocorrido. Os dois amantes vencidos pela força da paixão foge para o território Kiowas, longe da ira das Guerreiras Amazonas, sabendo a cacique do fato, reúne suas guerreiras e partem para o território Kiowas no intuito de resgatar sua filha e matar Apurinã.
          O cacique da tribo dos Kiowas, sabendo da vinda das guerreiras amazonas, chama seu filho Apurinã e pede para que ele fuja para o Baixo amazonas na região baixa do Rio Madeira, próximo de um rio de águas claras com lindas palmeiras, farto de alimento para sua sobrevivência e prosperidade de sua descendência, mas que tomasse muito cuidado com uma bela mulher, a "Iara Mãe D´água", que com o poder de seu canto, seduz e encanta os homens levando-os para o fundo dos rios. cede então a apurinã algunas guerreiros para sua proteção, enquanto tentaria combater a fúria das Guerreiras Amazonas, e diante das várias e longas batalhas são vencidas pela bravura das índias guerreiras, que seguem sua busca.
          Apurinã já instalado nas redondesas de nosso torrão, numa de suas pescarias costumeiras, acompanhado de dois guerreiros, encontra-se com a linda mulher de quem seu pai havia dito, foi então que curiosos e destemidos, tentando desvendar seus mistérios, são seduzidos pela beleza e sinfonia de seu canto estando os três guerreiros hipnotizados mergulham nas profundezas das águas, encantando-se por Iara a Mãe D´água.
           Pajé, o imponente feiticeiro, incubido pelo pai de Apurinã de proteger seus guerreiros, e sendo capaz de conversar com os espíritos, toma conhecimento de que as Amazonas venceram a batalha contra os Kiowas e continuam a sua busca de vingança contra o "amor proibido" e sabendo do encanto de apurinã pela Iara seus guerreiros resolvem fazer um ritual para desencantá-los das profundezas do rio para liderar no combate às Amazonas em defeza de seu território, porem o pajé só consegue desencatar um guerreiro que vem em forma de jacaré, e é transformado, novamente, em humano. Somente Apurinã não consegue ser desencantado, pois tinha se tornado o preferido da Iara. Mesmo assim ele encontra uma maneira de ajuda seu povo e vem na forma de uma grande cobra, ele continua sendo o guardião eterno desse território, morando em um de seus furos, denominado Laguinho, atualmente sua vasta obra são fontes de alimentos e de grandes riquezas animais, vejetais e mineral para sustento desse povo até os dias de hoje.
            Damã, por sina e destino torna-se chefe de uma nação de entrelaços culturais, entre dois povos que passou a chamar através dos tempos de Apurinã, que significa rios de águas claras, de muitas palmeiras e várias belezas.


     


quarta-feira, 14 de julho de 2010

O Ex governador e candidato ao senado Eduardo Braga pede "pelo amor de Deus"

       Nesta quarta feira, dia 14 de junho estiveram na Terra doTucumã os candidatos a governador Omar Aziz, o ex governador Eduardo Braga e Vanessa Graziotin, candidatos ao senado, entre outros candidatos a deputados estadual e federal.

       Em seu pronunciamento o ex governador e candidato ao senado chegou a pedir "pelo amor de Deus" para o povo presente, na sua maioria os funcionários com contratos temporários da prefeitura municipal, votar no seu grupo político. Seria sua consciência? Afinal foram oito anos de mandato, como governador, sem dar a menor atenção ao nosso município. Todos os moradores sabem que Novo Aripuanã  passou os mandatos de Eduardo com as ruas cheias de buracos. Agora em pleno período eleitoral resolveram asfaltar todas as ruas da cidade. Falando nisso, o prefeito Peixote, no palanque, confirmou o que havia falado a dois meses atrás, que as ruas estarão asfaltadas em 90 dias. Esperamos que esses noventa dias não se transforme, daqui a dois meses, em mais noventa.
       É a polítca no nosso Amazonas! Mas, mudando de assunto, Professores da Rede Estadual de Ensino, do interior, ainda não receberam os notebooks que o governo do estado distribuiu. Na capital, todos os professores receberam a quase um mês atrás. Isso mostra o esquecimento pelo povo do interior, que só é lembrado em época de política. 
       O certo é, que pela quantidade de pessoas que estavam desde a recepção no aeroporto até à escadaria, mostra que o povo aripuanense está descrente com todos esses políticos que estão no poder a tanto tempo e que só aparecem em época de política e nunca fizeram nada por Novo Aripuanã. 
      
       

     

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Novo Aripuanã: uma luz no fim do túnel?

     Muitos moradores da cidade falam as seguintes frases: "Deus fez Borba e Manicoré e o Diabo com inveja fez Novo Aripuanã". "No município tem um padre enterrado de cabeça para baixo".
     Parecem absurtdos, mas se analisarmos tudo o que acontece aqui, acabamos acreditando que isso realmente é verdade. entre o que o povo fala ou acredita, o certo é que podemos constatar algumas coisas que só acontecem em Novo Aripuanã. Ficamos numa dança indígena: "pacinho pra frente, pacinho pra trás". Fica difícil saber quem foi o melhor ou o pior prefeito da cidade, para alguns, com certeza, vai existir um ótimo administrador, afinal são quatro anos de muito filé e água de coco. Comerciantes que conseguem montar um patrimônio razoável com a ajuda do dinheiro público, alguns casarões com corro e/ou moto na garagem, são as marcas, para poucos, das administração que por aqui passam. Infelismente a grande maioria dos moradores não tem uma vida digna, estão sempre dependendo do poder público. E os vereadores? O interesse particular, em Novo Aripuanã, está muito além do interesse coletivo. Como diriam os populares é cada um por si e Deus por todos, na realidade é pouca gente ganhando muito e muita gente não ganhando nada. Quando será que isso vai acabar? Quando será que o todo será dividido entre todos? O certo é que para mudarmos algo ou alguém é necessário fazermos a mudança, primeiro, dentro de nós mesmos. Afinal quem escolhe os governantes, é exatamente esse povo sofriddo. Enquanto existirem grupos políticos que só estão preocupados com o bem está próprio, nosssa amada terra continuará na mesma situação.
     É desanimador, para qualquer pessoa que ama a terra do tucumã, quando ler um texto do AQUILES, que de vez enquanto aparece na cidade, e ver o quanto é vergonhoso saber que as pessoas que deveriam cuidar da população, zelar do nosso município, estarem envolovidos com menores de idade, drogas e desvio do dinheiro público, até que ponto isso é verdade? Não sabemos, o que podemos constatar é que todas as pessoas que tem acesso ao texto acreditam que é tudo verdade.
    Com certeza, as pessoas que realmente amam essa terra e querem ver seu povo feliz, começam ter um pouco de esperança, pois o que se ver é que aquela população que sempre aguentou calada todos esses anos, de sai prefeito e entra prefeito, e nenhum faz nada, já começa fazer sua parte. A prova disso, alem do AQUILES, são as placas espalhadas por nossa cidade com as frases. "Burraco Municipal" (dentro de buracos no meio das ruas), "Cuidado, obra municipal" (na Rua Lourival holanda). "Reserva Municipal" (em ruas em que o mato tomou conta), entre outras.
    A mudança que deve acontecer primeiro dentro de cada um já está sendo praticada, seria a luz no fim do túnel? Esperamos que sim, afinal a Terra do Tucumã que está situada num ponto privilegiado da natureza, deveria ser, na prática, a princesinha do Rio Madeira.
   Tudo o que queremos é uma vida digna para todos os aripuanenses, esperamos que todos façam sua parte. Como diria Madre Tereza de Calcutá: "Sei que meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele, o oceano seria ainda menor".

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Novo Aripuanã origem lendária

Em tempos não muito longínquos, em plena selva amazônica, existiam os índios araras e cinta-largas, os quais viviam separados geograficamente e também com muitas diferenças tribais. Tudo começou quando em sonho um indiozinho cinta-larga teve uma visão, o qual vislumbrava uma grande civilização. nesse sonho o indiozinho cinta-larga recebeu ordem de mudar-se para uma terra rica e muito bonita, que ficava na boca de um rio. O indiozinho imediatamente comunicou o pajé da tribo, o qual prontamente interpretando o sonho reuniu a tribo e fizeram a dança de despedida. Raios e trovões vinham do céu. Chegando nas terras indicadas, no sonho, encontraram os índios araras fixadas na terra. Em pouco tempo destacou-se a diferença entre as tribos e começaram a confrontar-se com arcos, flechas e tacapes. As tribos descobriram que nas terras havia muito ouro e pedras preciosas. Tupã não estava gostando nada daquelas brigas e ambições das duas tribos. O chefe dos araras, IARÉ, homem forte e corajoso propões ao chefe dos Cinta-Largas, ARUÃN, homem de coragem e destemido, para que as duas tribos fizessem um pacto para acabar com aquela guerra. IARÉ, chefe dos araras, disse: "Quem achar primeiro as pedras preciosas, será o dono das terras". Após selarem o acordo, as duas tribos começaram imediateamente a busca pelo tesouro. Ao caminharem certo tempo as duas nações indígenas, encontraram um igarapé de águas azuis. tiveram a mesma idéia. Deve ser ali o local das pedras preciosas. Quando se preparavam para mergulhar, eis que surge uma bela moça, cabelos longos, singela e meiga, vestida de tanga, seios de fora, com arco e flechas nas mãos.
Os índios completamente surpresos, perguntam: "Quem é você". Ela responde docemente. "meu nome é ARANÃ, vim a mando de tupã, para trazer-lhes uma mensagem". Quando ouviram ela dizer que tinha sido enviada por tupã, ajoelharam-se imediatamente.
ARANÃ continuou de pé sobre uma pisando sobre um a pedra que um homem só não conseguiria levantar. Ela, então, chama: "Venham guerreiros". Eles perguntaram: "De que tribo é". Ao que ela respondeu: "O nome da minha tribo está em baixo desta pedra. Só os deixarei ver se pararem com a guerra entre vocês. Se prometerem que irão parar. Farei de vocês uma só tribo". Os dois guerreiros IARÉ e ARUÃN sairam e conversaram com os demais índios das tribos. Quase todos aceitaram a proposta. ARANÃ chama os dois e diz: "Venham e levantem esta pedra". IARÉ e ARUÃN levantam a pedra e lá estava um caroço de tucumã. "Quebrem", ordenou ela. Ao partir o tucumã ao meio, aparece a palavra ARIPPUANÃ. ARANÃ fala aos guerreiros: " A partir de hoje vocês serçao uma só tribo, uma só nação. Povoarão esta terra sem brigas ou confusões. Seus filhos n ascerão fortes e sadios.
Como nem todos os índios aceitaram a união alguns fugiram e embrenharam-se na mata. Os filhos da tribo ARIPÚANÃ viveram alegres e felizes. O indiozinho que teve o sonho, tornou-se o primeiro PAJÉ da tribo ARIPUANÃ.
Por Sávio Colares

O Vereador e a Fiscalização dos Recursos Públicos Municipais

Com base na Cartilha da Controladoria Geral da União - CGU que tem como objetivo fornecer orientações básicas sobre o papel dos vereadores na fiscalização da aplicação dos recursos públicos municipais iremos publicar uma série de informações, tudo isso com o objetivo de fomentar o contrle da gestão dos recursos públicos, seja essa ação realizadapor servidores públicos, por agentes políticos ou pelo próprio cidadão. com isso, o vereador é um agente fundamental para que esse controle ocorra, é ele que está presente no dia-a-dia do município e que pode e deve ser capaz de conhecer as reais demandas da população local e os problemas que impedem que as políticas públicas atinjam seus objetivos.
Esperamos contribuir com as informações colocadas nos textos a seguir.

Controlar significa verificar se a realização de uma determinada atividade não se desvia dos objetivos ou das normas e princípios que a regem. Na administração pública, o ato de controlar possui significado similar, na medida em que pressupõe examinar se a atividade governal atendeu à finalidade pública.
No Brasil, a preocupação em se estabelecer um controle permanente do gasto público - seja por meio das instituições incumbidas de tal tarefa, seja pela própria população - ganha contornos fundamentais ao desenvolvimento da nação, em razão da sua extensão territorial e do grande número de municípios que possui.
Nesse contexto, a ação do Poder Legislativo Municipal na fiscalização dos gastos públicos é fundamental para garantir que a sua aplicação esteja de acordo com os interesses coletivos.
É importante salientar que o vereador contrla a atuação do gestor público municipal está, na verdade, cumprindo uma obrigação fixada pelo texto da Constituição Federal do Brasil de 1988, a qual estabelece em seu artigo 31 que a fiscalização do município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante contrle externo.
Diante disso, buscaremos tratar do tema de forma objetiva destacando aspectos práticos da atuação do vereador enquanto fiscal das contas públicas. com esse intuito, enumeraremos diverso pontos que podem ser examinados pelo Poder Legislativo Municipal. também explicitaremos alguns meios de informação disponíveis para que essa atuação possa ser executada.
Esperamos contribuir com o município de Novo Aripaunça, e que através dessas informações a população possa cobrar dos nossos representantes que exerçam suas funções.

O Princípio da soberania popular na Constituição de 1988
Na hisória sociopolítica do ocidente, as constituições evoluíram ao reconhecer os direitos sociais, ao lado do direito individuais, civis e políticos, e ao promover a abertura do Estado à efetiva participação do povo em sua gestão e contrle. Isso porque o povo é o titular legítimo do poder estatal, cujo exercício pode ser direto ou por meio de representantes.
O povo brasileiro, na vanguarda dessa história sociopolítica, decidiu que o Brasil deve ser um Estado Democrático de Direito. Esta decisão está impressa no Preâmbulo e no Artigo 1 de nossa Constituilção Federal (CF), promulgada em 05 de outubro de 1988.
Por essa razão, aparecem como fundamentos de nossa República a soberania, a cidadania e a dignidade da pessoa humana, nos incisos I, II e III desse mesmo dispositivo, cujo parágrafo único finaliza, consagrando o princípio da soberania popular: "todo poder emana do povo, que o exerce por meio por meio de seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição".
Em suma, nossa democracia é participativa. Vale dizer, o povo brasileiro decidiu participar da gestão e do contrle do Estado brasileiro. Mas não podemos exercer a gestão e o controle do que não conhecemos. No próximo texto veremos, portanto, como o Estado brasileiro se constitui e se organiza. Boa leitura a todos.