quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Posse do prefeito em Novo Aripuanã

          Mais um dia para entrar  na história de Novo Aripuanã. Às 12:00 horas aconteceu na Câmara Municipal de Novo Aripuanã a cerimônia de posse do novo prefeito da cidade. Após, praticamente, dois anos da eleição, "finalmente" toma posse o senhor Aminadab Meira de Santana com seu vice Sebastião Silva. Sob a presidência do Vereador Roberval Weckner, estiveram na sessão os vereadores: Marcos Paulo dos Santos Pinto, Marcos Queiroz Lima, Juscelino Ferreira Alho Pinto, José Augusto Rodrigues, Francisco Lima Ferreira, Pergentino B. Carvalho Neto e Raimundo Brasil Alho, com a presença do MM. Juiz da comarca Dr. Rommel Júnior Queiroz Rodrigues, o promotor e o povo que depositou sua confiança no prefeito Aminadab. A sessão solene de posse ao cargo de Prefeito e Vice-Prefeito para tomarem posse aos cargos conforme cumprimento do acórdão proferido nos autos do Recurso Especial nº 35.366, onde foi cassado o registro de candidatura do atual prefeito Sr. Hilton Laborda Pinto, implicando isso na posse imediata do segundo colocado mais votado no pleito de 05/10/2008, o Sr. Aminadab Meira de Santana no cargo de prefeito e de seu companheiro de chapa, Sr. Sebastião Almeida da Silva.




 

terça-feira, 28 de setembro de 2010

FestLendas - 2010

           No último final de semana Novo Aripuanã mostrou sua arte. O FestLendas 2010, esse festival acontece todos os anos no centro cultural da cidade. São três noites de muita emoção, na primeira noite a atração ficou por conta do festival das quadrilhas: Quadrilha Epalha Brasa que neste ano foi a terceira colocada, Quandrilha Teatral, que foi a segunda colocada e a Quadrilha da 14 que sagrou-se Bi-Campeã do festival deste ano.


          A segunda noite de festival aconteceu o Festival de Cirandas: a primeira ciranda a se apresentar foi a Ciranda Jovens unidos. Ficou em segundo Lugar.


          A segundda ciranda a se apresentar foi a Ciranda do Amor. Terceira colocada.




       A última a se apresentar foi, com mérito, a grande Campeã do festival de cirandas de 2010. Ciranda Raça Aripuanense:







Parabens! Ciranda Raça Aripuanense!
         Na terceira noite, a mais esperada, aconteceu a apresentação das lendas, a primeira a se apresentar foi a lenda do Jurupari, seguida pela Tucumã e a última foi a Lenda do Apurinã.
          A Lenda do Apurinã, terceira colocada do festival, com o tema: Mitos Novo Aripuanenses e com o histórico Lenda do Apurinã, o guereiro mura: Contam que a muitas luas passadas, diziam os nossos antigos, que aqui viviam filhos e netos, combatentes guerreiros de Apurinã.
          A história começa no Alto amazonas, em território distintos e diferentes, moravam lá duas tribos conhecidas por: Tribo das Amazonas e Tribo dos Kiowas. A Tribo das amazonas era uma raça típica de mulheres lendárias e bravas guerreiras, que não permitiam a co nvivência com outras espécies do sexo oposto, a não ser na época do acasalamento que celebravam apenas como forma de procriação, para assim aumentar e proliferar seu grupo, somente as Índias permaneciam na tribo enquanto os nascidos índios eram sacrificados. Damã, filha primogênita da cacique da aldeia, preparada dentro dos costumes para preservar e respeitar as culturas e tradições de sua nação, a qual teria recebido benção de sua mãe para representá-la  e substituí-la como chefe da aldeia. Na Tribo dos Kiowas, índios e índias, pacíficos donos da mata. Rios, caças e peixes, suas culturas ancestrais perpetuam-se, nas danças e crenças, nos mitos, na apresentação dos arcos e flechas, com um riscado roxo espalhados no corpo, com enfeites de penas coloridas. Em seus rituais clamavam por seu deuses para proteger e prosperar sua nação. Onde Apurinã, filho do cacique e erdeiro da casta sagrada destacava-se por sua coragem, bravura, astúcia e liderança.
          Num certo dia, o guerreiro Apurinã, nas suas caçadas rotineiras, sem se dar conta adentra o território das Amazonas, deparando-se com uma bela cunhã por nome de Damã, no meio da mata, que por encanto num relance de olhar surge uma grande paixão, "um amor proibido", pelos custumes das amazonas. A guerreira profana seus costum e se entrega ao amor. A mando da cacique, Damã era vigiada pela indiazinha Uratê, como forma de prepará-la para preservar e perpetuar os costumes e tradições de sua tribo. Uratê, ao saber do romance de Apurinã com Damã não guarda segredo e conta à cacique o ocorrido. Os dois amantes vencidos pela força da paixão foge para o território Kiowas, longe da ira das Guerreiras Amazonas, sabendo a cacique do fato, reúne suas guerreiras e partem para o território Kiowas no intuito de resgatar sua filha e matar Apurinã.
          O cacique da tribo dos Kiowas, sabendo da vinda das guerreiras amazonas, chama seu filho Apurinã e pede para que ele fuja para o Baixo amazonas na região baixa do Rio Madeira, próximo de um rio de águas claras com lindas palmeiras, farto de alimento para sua sobrevivência e prosperidade de sua descendência, mas que tomasse muito cuidado com uma bela mulher, a "Iara Mãe D´água", que com o poder de seu canto, seduz e encanta os homens levando-os para o fundo dos rios. cede então a apurinã algunas guerreiros para sua proteção, enquanto tentaria combater a fúria das Guerreiras Amazonas, e diante das várias e longas batalhas são vencidas pela bravura das índias guerreiras, que seguem sua busca.
          Apurinã já instalado nas redondesas de nosso torrão, numa de suas pescarias costumeiras, acompanhado de dois guerreiros, encontra-se com a linda mulher de quem seu pai havia dito, foi então que curiosos e destemidos, tentando desvendar seus mistérios, são seduzidos pela beleza e sinfonia de seu canto estando os três guerreiros hipnotizados mergulham nas profundezas das águas, encantando-se por Iara a Mãe D´água.
           Pajé, o imponente feiticeiro, incubido pelo pai de Apurinã de proteger seus guerreiros, e sendo capaz de conversar com os espíritos, toma conhecimento de que as Amazonas venceram a batalha contra os Kiowas e continuam a sua busca de vingança contra o "amor proibido" e sabendo do encanto de apurinã pela Iara seus guerreiros resolvem fazer um ritual para desencantá-los das profundezas do rio para liderar no combate às Amazonas em defeza de seu território, porem o pajé só consegue desencatar um guerreiro que vem em forma de jacaré, e é transformado, novamente, em humano. Somente Apurinã não consegue ser desencantado, pois tinha se tornado o preferido da Iara. Mesmo assim ele encontra uma maneira de ajuda seu povo e vem na forma de uma grande cobra, ele continua sendo o guardião eterno desse território, morando em um de seus furos, denominado Laguinho, atualmente sua vasta obra são fontes de alimentos e de grandes riquezas animais, vejetais e mineral para sustento desse povo até os dias de hoje.
            Damã, por sina e destino torna-se chefe de uma nação de entrelaços culturais, entre dois povos que passou a chamar através dos tempos de Apurinã, que significa rios de águas claras, de muitas palmeiras e várias belezas.


     


O Vereador e a Fiscalização dos Recursos Públicos Municipais

Com base na Cartilha da Controladoria Geral da União - CGU que tem como objetivo fornecer orientações básicas sobre o papel dos vereadores na fiscalização da aplicação dos recursos públicos municipais iremos publicar uma série de informações, tudo isso com o objetivo de fomentar o contrle da gestão dos recursos públicos, seja essa ação realizadapor servidores públicos, por agentes políticos ou pelo próprio cidadão. com isso, o vereador é um agente fundamental para que esse controle ocorra, é ele que está presente no dia-a-dia do município e que pode e deve ser capaz de conhecer as reais demandas da população local e os problemas que impedem que as políticas públicas atinjam seus objetivos.
Esperamos contribuir com as informações colocadas nos textos a seguir.

Controlar significa verificar se a realização de uma determinada atividade não se desvia dos objetivos ou das normas e princípios que a regem. Na administração pública, o ato de controlar possui significado similar, na medida em que pressupõe examinar se a atividade governal atendeu à finalidade pública.
No Brasil, a preocupação em se estabelecer um controle permanente do gasto público - seja por meio das instituições incumbidas de tal tarefa, seja pela própria população - ganha contornos fundamentais ao desenvolvimento da nação, em razão da sua extensão territorial e do grande número de municípios que possui.
Nesse contexto, a ação do Poder Legislativo Municipal na fiscalização dos gastos públicos é fundamental para garantir que a sua aplicação esteja de acordo com os interesses coletivos.
É importante salientar que o vereador contrla a atuação do gestor público municipal está, na verdade, cumprindo uma obrigação fixada pelo texto da Constituição Federal do Brasil de 1988, a qual estabelece em seu artigo 31 que a fiscalização do município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante contrle externo.
Diante disso, buscaremos tratar do tema de forma objetiva destacando aspectos práticos da atuação do vereador enquanto fiscal das contas públicas. com esse intuito, enumeraremos diverso pontos que podem ser examinados pelo Poder Legislativo Municipal. também explicitaremos alguns meios de informação disponíveis para que essa atuação possa ser executada.
Esperamos contribuir com o município de Novo Aripaunça, e que através dessas informações a população possa cobrar dos nossos representantes que exerçam suas funções.

O Princípio da soberania popular na Constituição de 1988
Na hisória sociopolítica do ocidente, as constituições evoluíram ao reconhecer os direitos sociais, ao lado do direito individuais, civis e políticos, e ao promover a abertura do Estado à efetiva participação do povo em sua gestão e contrle. Isso porque o povo é o titular legítimo do poder estatal, cujo exercício pode ser direto ou por meio de representantes.
O povo brasileiro, na vanguarda dessa história sociopolítica, decidiu que o Brasil deve ser um Estado Democrático de Direito. Esta decisão está impressa no Preâmbulo e no Artigo 1 de nossa Constituilção Federal (CF), promulgada em 05 de outubro de 1988.
Por essa razão, aparecem como fundamentos de nossa República a soberania, a cidadania e a dignidade da pessoa humana, nos incisos I, II e III desse mesmo dispositivo, cujo parágrafo único finaliza, consagrando o princípio da soberania popular: "todo poder emana do povo, que o exerce por meio por meio de seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição".
Em suma, nossa democracia é participativa. Vale dizer, o povo brasileiro decidiu participar da gestão e do contrle do Estado brasileiro. Mas não podemos exercer a gestão e o controle do que não conhecemos. No próximo texto veremos, portanto, como o Estado brasileiro se constitui e se organiza. Boa leitura a todos.